Salve, salve!
Ir à Shimano Fest era um sonho antigo, desde os tempos em que ela era realizada em Mogi das Cruzes. Neste ano, com a proximidade dela com a Brasil Cycle Fair, eu e a Lê nos programamos para vir a São Paulo e visitar as duas feiras. Nosso objetivo principal é a busca de parcerias e patrocínio para o Pedal Nativo e nosso projeto Transpirineus 2018. E, neste sentido, fizemos bons contatos com importantes empresas do setor. É algo a ser trabalhado nos próximos meses.
Mas o objetivo deste post é outro. Vou mostrar o que mais nos chamou a atenção na Shimano Fest 2017. A primeira coisa que gostamos foi a diversidade de marcas expostas. Sem pressa, fomos conhecer o que Caloi/GT/Cannondale, Soul/BMC, Sense, Oggi, Audax, Focus, e outras, tinham a mostrar.

E as bikes com assistência elétrica estavam em vários estandes. Aonde não havia era porque o protótipo não tinha ficado pronto. Mas nada de urbana, o que mais vimos foram mountain bikes mesmo. A posição do motor é central, junto ao pé de vela, e não no cubo dianteiro ou traseiro. A explicação é que assim o peso do conjunto fica mais centralizado, facilitando uma pedalada mais esportiva.

Outra tendência que percebemos é a chegada das bikes Gravel. Pra quem não conhece, é uma espécie de bicicleta de estrada capaz de rodar em terrenos mais acidentados. Para isso, ela tem um pneu mais largo e a posição do ciclista não é tão projetada para a frente. Está sendo vista como uma opção para quem não tem os melhores asfaltos para pedalar, mas não quer perder tanto desempenho quanto em uma mountain bike.

Mas e o cicloturismo? Apesar de estar presente em pequeno número, havia algumas coisas interessantes. No pequeno estande da Ortlieb chamava a atenção uma bela Trek da década de 1990 com o quadro de carbono. Ela estava equipada com bolsas de selim e guidão para bikepacking. A bolsa de quadro, por variar muito de tamanho entre as bicicletas, não estava sendo exposta.

A mineira NorthPak estava presente, com seus conjuntos para bikepaking e acessórios feitos em cordura. Ela era apresentada pelo Jander Avila, que não conhecíamos. Além de ajudar no desenvolvimento da marca, ele promove passeios de bicicleta. Outro operador presente era o Pirenaica, que promove viagens com bicicletas de estrada na Europa.

O Guilherme Cavallari também estava lá, promovendo seus guias de cicloturismo e bikepacking. É sempre uma boa referência pra quem busca informação de qualidade. Também não se nega a dar dicas específicas. Falando em “celebridades”, pudemos conhecer o Edu Capivara, do excelente Pedaleria, e o Brou Bruto Drews, uma figura. Trocamos uma ideia ainda com o Eduardo Gasperini, do programa Vamos Pedalar, da TV Cultura.

E da Shimano Fest foi isso. Em mais alguns dias começa a Brasil Cycle Fair, e nós estaremos lá também. Até!
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